Vender seguros vai muito além de conhecer produtos e oferecer cotações. O dia a dia do corretor de seguro é desafiador: atender clientes com perfis variados, explicar coberturas técnicas de forma acessível, lidar com concorrência de todos os lados e ainda fechar negócio com eficiência.
Em meio a tantas exigências, é comum cair em armadilhas que, muitas vezes, passam despercebidas. Pequenas falhas no atendimento, falta de escuta ativa ou até mesmo o uso inadequado do tempo podem comprometer a venda e afastar o cliente.
Neste artigo, reunimos 7 erros que muitos corretores de seguros cometem ao vender seguros e que podem ser evitados com ajustes simples na abordagem e no processo comercial. Vamos lá?
1. Falar mais do que escutar
Um dos erros mais comuns ao vender seguros é tentar conduzir toda a conversa sem dar espaço para o cliente se expressar. Quando o corretor fala demais e escuta de menos, perde informações valiosas que poderiam orientar melhor a proposta.
É aí que entra a escuta ativa: a habilidade de ouvir com atenção genuína, sem interromper e com foco em compreender as reais necessidades do cliente. Isso significa fazer perguntas estratégicas, observar sinais não verbais e dar espaço para que o cliente exponha suas dúvidas e expectativas.
Mais do que apresentar coberturas e vantagens, o bom corretor sabe ouvir com empatia. Esse tipo de escuta constrói confiança, fortalece o relacionamento e aumenta as chances de conversão.
Quer se aprofundar nesse assunto? Clique aqui e veja nosso artigo completo sobre escuta ativa no processo de vendas.
2. Não agregar valor à proposta
Em um mercado cada vez mais competitivo, apenas apresentar o menor preço não é suficiente para fechar uma venda. Muitos corretores ainda focam exclusivamente no valor da apólice, deixando de lado o que realmente dá peso à proposta: as coberturas oferecidas, os diferenciais do produto, o suporte da seguradora e, principalmente, o próprio atendimento do corretor de seguro.
Quando o corretor passa a atuar de forma consultiva, ele deixa de ser um simples repassador de cotações e se posiciona como um parceiro estratégico do cliente alguém que entende do assunto e está ali para ajudar a tomar a melhor decisão, com base nas necessidades reais de cada perfil.
Veja alguns exemplos práticos de como agregar valor à proposta com uma abordagem consultiva:
- Explicar o porquê de cada cobertura, conectando com situações do dia a dia do cliente.
- Comparar assistências e benefícios entre seguradoras, além do preço.
- Usar exemplos reais de casos em que o seguro fez diferença, ajudando o cliente a visualizar o impacto da proteção.
- Oferecer um canal aberto para dúvidas e suporte contínuo, inclusive após a venda.
Agregando valor, o corretor mostra que não está ali apenas para vender, mas para orientar. Esse tipo de relacionamento gera confiança, fideliza e naturalmente aumenta as chances de indicação.
3. Não personalizar o atendimento
Tratar todos os clientes da mesma forma é um erro que pode minar a confiança e reduzir as chances de conversão. Cada pessoa tem um perfil, uma realidade financeira, um nível de conhecimento sobre seguros e tudo isso deve ser levado em conta na hora de oferecer uma solução.
Um atendimento genérico passa a sensação de desinteresse. Já um atendimento personalizado demonstra atenção, escuta e preparo. O corretor que adapta sua abordagem de acordo com o cliente, seja explicando termos técnicos de forma simples ou detalhando mais quando fala com alguém mais experiente, mostra profissionalismo e empatia.
Além disso, personalizar não é apenas o que se fala, mas como se apresenta a proposta: incluir coberturas alinhadas ao estilo de vida do cliente, lembrar do histórico dele, manter um relacionamento próximo mesmo fora do momento da venda.
Essa personalização pode (e deve) ser facilitada pelo uso de tecnologia, históricos de atendimento e ferramentas que centralizam informações. O resultado é um atendimento mais eficiente, humanizado e com maior chance de fidelização.
4. Não dar seguimento após a venda
Um dos maiores erros que um corretor de seguros pode cometer é achar que a jornada do cliente termina na assinatura da apólice. Na verdade, para vender seguros de forma consistente e construir uma carteira sólida, é fundamental investir no relacionamento contínuo com o cliente.
O pós-venda é um diferencial competitivo importante. Corretores que mantêm contato com seus clientes depois da venda mostram profissionalismo, geram confiança e se posicionam como parceiros de longo prazo e não apenas como intermediários da contratação.
Algumas ações simples fazem toda a diferença:
- Enviar um agradecimento personalizado após o fechamento da apólice;
- Estar disponível para esclarecer dúvidas ou orientar em casos de sinistro;
- Acompanhar datas importantes, como vencimentos e renovações;
- Compartilhar informações relevantes sobre atualizações de coberturas, tendências de mercado ou novas oportunidades.
Além de fidelizar, esse cuidado aumenta as chances de indicações e ajuda o corretor de seguros a se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.
Para vender seguros com estratégia, o atendimento pós-venda precisa ser parte do processo e não um detalhe esquecido.
5. Não usar a tecnologia a seu favor
Vender seguros com agilidade, precisão e segurança exige mais do que conhecimento técnico. O corretor de seguros que ainda depende de processos manuais ou ferramentas limitadas está desperdiçando tempo e, muitas vezes, perdendo oportunidades de venda.
A tecnologia pode (e deve) ser uma aliada em todas as etapas do processo comercial: desde o atendimento inicial até a emissão da apólice e o acompanhamento do cliente no pós-venda.
Automatizar cálculos, comparar propostas com rapidez, ter acesso a múltiplas seguradoras em segundos, centralizar o histórico de atendimentos e manter uma comunicação fluida com o cliente são diferenciais que fazem o corretor se destacar no mercado.
Uma das formas mais diretas de colocar isso em prática é utilizando ferramentas de multicálculo que integrem diversos ramos e seguradoras em uma única plataforma. Com o Aggilizador da Agger, por exemplo, o corretor acessa mais de 40 seguradoras e calcula 15 ramos em segundos, ganhando tempo para focar no atendimento estratégico e personalizado.
Além disso, o uso inteligente da tecnologia permite que o profissional foque no que realmente importa: criar relacionamentos de confiança e vender seguros com mais estratégia.
Negligenciar essas ferramentas significa competir em desvantagem – especialmente num cenário onde o cliente está cada vez mais conectado, exigente e imediatista.
6. Deixar de acompanhar as mudanças do mercado de seguros
O mercado de seguros está em constante transformação: novas coberturas, novos perfis de risco, tecnologias emergentes e mudanças no comportamento do consumidor. O corretor de seguros que não acompanha essas evoluções corre o risco de oferecer produtos ultrapassados ou de não entender as reais demandas dos clientes.
Hoje, por exemplo, há um crescimento expressivo na busca por seguros para veículos elétricos, modalidades por uso (pay-per-use), seguros voltados para entregadores de aplicativos, entre outros. Além disso, o próprio processo de contratação vem mudando, com clientes cada vez mais digitais e exigentes.
Ignorar essas movimentações significa ficar para trás. Para vender seguros com estratégia, o corretor precisa estar atento ao que está mudando e se antecipar às necessidades dos seus clientes.
Estar bem-informado não é um diferencial. É uma obrigação para quem quer se manter competitivo.
7. Não investir em conhecimento e atualização constante
Em um mercado em constante evolução, o corretor de seguros que não busca se desenvolver está, na prática, andando para trás. Acompanhar mudanças externas é essencial (como vimos no erro anterior), mas tão importante quanto isso é investir no próprio crescimento: técnico, comercial e comportamental.
Conhecer profundamente os produtos que oferece, estudar técnicas de vendas consultivas, entender os direitos do consumidor, aprender sobre marketing digital e até mesmo sobre gestão de tempo — tudo isso faz parte da rotina de quem quer vender seguros com consistência e autoridade.
Além disso, o corretor que se atualiza transmite mais segurança, conduz melhor as negociações e constrói uma reputação sólida no mercado. Clientes percebem quando estão lidando com um profissional preparado e isso influencia diretamente na conversão e na fidelização.
Participar de treinamentos, ler conteúdos do setor, acompanhar tendências e buscar certificações são formas práticas de manter o ritmo de aprendizado. E o melhor: o retorno é direto na performance.
Quer dar o próximo passo? Confira cursos gratuitos que podem potencializar sua carreira como gestor de seguros e continue evoluindo como profissional.
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Conclusão
Evitar esses erros é o primeiro passo para evoluir como corretor de seguros e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Vender seguros vai além de oferecer cotações, exige escuta ativa, atendimento personalizado, uso inteligente da tecnologia e, principalmente, uma postura de aprendizado contínuo.
Mais do que fechar negócios, o corretor precisa construir relacionamentos de confiança, entregar valor real e se posicionar como um profissional preparado para atender o novo perfil de cliente.
Se você quer ir além e transformar sua rotina com mais agilidade, inteligência e foco no cliente, conheça as soluções da Agger: como o Multicálculo Aggilizador, que ajuda corretores a ganharem tempo e venderem com mais estratégia.
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